Deficiência e Autismo no ABC
Deficiência e Autismo no ABC

Deficiência e Autismo no ABC

Pessoas com deficiência nas cidades do ABC

A proporção de pessoas com deficiência na região do ABC é 1,4 ponto percentual abaixo da média nacional. Isso indica que a região tem, proporcionalmente, menos pessoas com deficiência em relação ao total da população brasileira.

Rio Grande da Serra (6,8%) lidera o ranking da população com deficiência em cada município do Grande ABC. Ribeirão Pires (6,3%) e São Caetano do Sul (6,3%) aparecem logo em seguida, também acima da média regional (5,9%). São cidades de porte médio e com perfis populacionais que combinam urbanização com faixas etárias mais avançadas.

Diadema (6,1%) apresenta percentual próximo da média estadual (6,3%), mostrando uma prevalência relevante apesar de ser uma cidade com população relativamente jovem. Santo André (6,0%) e São Bernardo do Campo (6,0%) se encontram alinhados com a média do Estado, sem grandes desvios, mas com números absolutos expressivos devido à população total.

Mauá (5,6%) tem a menor taxa do ABC, quase 1 ponto percentual abaixo da média nacional (7,3%) e significativamente abaixo de cidades vizinhas. Isso pode refletir um perfil populacional mais jovem ou até possíveis diferenças no registro e diagnóstico de deficiências.

População diagnosticada com autismo nas cidades do ABC

A Região do ABC se destaca com um índice acima da média nacional e estadual, registrando 0,3 ponto percentual a mais. Isso significa que, proporcionalmente, há 25% mais diagnósticos na região do que na média brasileira (1,5% contra 1,2%).

Ribeirão Pires (1,8%) apresenta o maior percentual da região, acima tanto da média nacional (1,2%) quanto da média do ABC (1,5%). São Bernardo do Campo (1,6%) também se destaca acima da média regional.

Mauá (1,5%) e Santo André (1,5%) estão exatamente na média da região, ambos acima da média nacional. Esses municípios refletem o padrão do ABC de ter índices superiores ao Brasil e ao Estado de SP (1,2%). Diadema (1,3%) e São Caetano do Sul (1,3%) ficam pouco acima da média nacional, mas abaixo da regional.

Rio Grande da Serra (1,2%) registra o menor índice do ABC, igualando-se à média nacional.

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População residente com algum tipo de deficiência (% do total da população)

Brasil: 7,3%

Estado de São Paulo: 6,3%

ABC: 5,9%

 

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População residente diagnosticada com autismo (% do total da população)

Brasil: 1,2%

Estado de São Paulo: 1,2%

ABC: 1,5%

 

 

*Pessoas com deficiência e pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista – Resultados preliminares da Amostra

As informações dessa divulgação permitem conhecer os perfis sociodemográfico e educacional das pessoas de 2 anos ou mais de idade com deficiência e daquelas que declararam ser diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA), considerando-se, neste caso, todos os moradores do domicílio.

No tema de pessoas com deficiência os dados contemplam também os tipos de dificuldades funcionais – enxergar, ouvir, andar, pegar pequenos objetos e se comunicar, realizar cuidados pessoais, trabalhar ou estudar por causa de uma limitação nas funções mentais.

O conjunto de informações divulgados, também acessível no portal do IBGE na Internet e no canal Panorama Censo 2022, apresentam as informações referentes aos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022, no período de 1º de agosto de 2022 a 28 de maio de 2023, com a incorporação das revisões realizadas entre 29 maio a 07 de julho de 2023

Os dados disponibilizados são resultados preliminares da amostra, estimados a partir de áreas de ponderação preliminares, e contemplam os recortes Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Municípios e outros níveis compostos a partir de municípios. Os dados estão desagregados segundo a cor ou raça, o sexo e os grupos de idade dos moradores.

https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-demografico/demografico-2022/amostra-pessoas-com-deficiencia-e-espectro-autista